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sistema de pórtico robótico linear

Em qualquer sistema de movimento, compreender o tipo e a direção das cargas aplicadas e resultantes é fundamental para determinar a vida útil dos rolamentos e analisar a deflexão. Em sistemas de movimento linear, normalmente utilizamos coordenadas cartesianas (X, Y e Z) para definir a localização e a direção das cargas. Já para componentes rotativos, como fusos, sistemas de cremalheira e pinhão ou sistemas de correia e polia, as cargas são geralmente descritas como axiais ou radiais — termos adotados da tecnologia de rolamentos rotativos. Esses termos também são usados, por vezes, para descrever cargas em guias lineares, embora sua relação com a direção da carga possa variar, dependendo do fabricante e do tipo de guia.

Aqui, vamos analisar como as cargas radiais e axiais afetam os sistemas de movimento linear e explicar os termos comumente usados ​​para descrever as cargas em guias lineares.

Cargas axiais: Paralelas à direção de deslocamento

Na terminologia de rolamentos rotativos, as cargas axiais são definidas como aquelas que ocorrem paralelamente ao eixo de rotação (o eixo X), e os acionamentos lineares rotativos — como fusos, sistemas de correias e polias ou acionamentos de cremalheira e pinhão — também utilizam essa terminologia. As cargas axiais são as cargas que o sistema deve superar para produzir movimento e também são comumente chamadas de cargas de empuxo. Em acionamentos de fusos de esferas e de esferas trapezoidais, as cargas axiais também podem levar à deflexão ou flambagem do eixo do fuso.

Note que as guias lineares não suportam cargas axiais porque seu único grau de liberdade (grau de movimento) está ao longo do eixo X.

Cargas radiais: perpendiculares à direção de deslocamento

Assim como nos rolamentos rotativos, a terminologia de acionamento linear define cargas radiais como aquelas que ocorrem perpendicularmente ao eixo de movimento, na direção Y ou Z. (Observe que as cargas que ocorrem em um ângulo entre os três eixos ortogonais podem ser decompostas em componentes que ocorrem puramente em X, Y ou Z.)

Como os mecanismos de acionamento linear são projetados apenas para suportar cargas axiais — e não cargas radiais — eles são normalmente usados ​​em conjunto com guias lineares, que suportam quaisquer cargas radiais nas direções Y (horizontal) ou Z (vertical).

Para guias lineares, a terminologia varia quando se trata de descrever cargas que atuam perpendicularmente ao eixo de movimento, dependendo do tipo de guia e se a carga atua na direção Y ou Z. Por exemplo, como as guias lineares com eixo cilíndrico têm a capacidade de girar, o termo "carga radial" é normalmente usado.

Para guias lineares não rotativas — como guias de trilho perfilado, guias de roletes cruzados ou guias de encaixe — as cargas radiais que ocorrem ao longo do eixo Z são frequentemente descritas como “cargas normais”, “cargas de tração” (para aquelas na direção Z positiva) ou “cargas de compressão” (para aquelas na direção Z negativa).

As cargas que ocorrem ao longo do eixo Y (horizontal, perpendicular à direção do movimento) são frequentemente denominadas "cargas laterais" ou "cargas transversais". É importante observar que, embora as guias lineares sejam projetadas para suportar cargas nas direções Y e Z, o tipo de rolamento e o arranjo das pistas de rolamento podem resultar em diferentes capacidades de carga em diferentes direções.

A convenção de nomenclatura para cargas em guias telescópicas, que geralmente são montadas lateralmente, difere daquela utilizada em outros tipos de guias lineares. Em guias telescópicas, as cargas radiais, que ocorrem na direção vertical, atuam em direção à lateral da guia. Já as cargas axiais, que ocorrem na direção horizontal, perpendicular à direção de deslocamento, atuam em direção ao topo da guia (ou se afastam dele).


Data da publicação: 07/03/2022
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